domingo, 28 de outubro de 2007

woman 1996


"This is woman's world, this is mad world"

Cada vez acho mais e mais q vivo numa confusao interior muito grande e torbulenta.

No meio de tufoes e tempestades procuro chao firme e seguro e nada me parece seguro e firme. Nem cair consigo e cansada e frustada fasso as coisas forçadas saindo sempre ao lado do q idealizei.

Seremos todos(as) assim?

Vivemos o de fora para suportar o de dentro?

Usamos calçado para sentir os pés a deslizar no chao ou simplesmente fazer barulho para nos lembrar q estamos sobre chao firme, palpavel e seguro?

... e por vezes sinto-me a viajar, nadar pelo chao e voar pelo pé de dança de folk estando sentada no piolho a olhar para todos e para ninguem vendo as luzes a diminuirem pelos dedos e sentir-me em casa...

Seremos um pouco assim?

(talvez só eu, sozinha...)


sábado, 20 de outubro de 2007

3=5


sei q sei q nao fui nada


nada fui no teu sono, nos teus labios


vivi e vivo tempos enconsolaveis


em q tudo m e familiar e mesmo assim tento esquecer


foi mais um dia e mais um dia vira


e eu vou continuar a errar pelas ruas do porto


sem saber onde ir mas sei q tnh um sitio em q divia estar


um sitio calmo d labios desenhados


pele macia e olhos pretos fixos q provocam arrepios


arrepios q por influencia d hormonas juvenis transformam-s em desejo


desejo d so mais uma noite


desejo d so mais uma mazurka


e ali acabaremos


um para o outro e outro para um


sem medo nem pudor numa tenda d arvores


deixamo-nos como "Deus" nos trouxe ao mundo


sem malicia, sem perconceito, so nos


e nos, so nos somos e seremos mais um a explorar o nosso ser


o nosso lado humano, o nosso lado carnal


os nossos corpos numa massa unica.


(cas pas cas?!)




terça-feira, 16 de outubro de 2007

aujourd'hui je suis quelqu'un


entre sons e palavras indefinidas
falei-lhe ao ouvido
foi fatal? nao sei, nunca me respondeu realmente

e pensei que nao,

pensei que nao se ouvia o papel de parede a rasgar

pensei que nao se viu a queda da bailarina

e portanto, com pregos nos pes andei...

andei por andar

as ruas eram escuras e sujas e nao te ouvi falar

tu nunca falas e eu... e eu mostrei-te o meu lado frio

por defesa?

por insegurança?

por medo?

caiu...

nao sei se percebeste mas ninguem me ajudou

alguem em que confia-se e por isso fugi

desculpa se nao fui aquela

fui quem tive de ser

e mais uma vez desculpa por nao te ouvir falar

foi muda a causa

para!

sente, ouve...

foi tudo uma ilusao

nao sou nada no teu tecto

nem a janela do teu quarto

sou so mais uma cara estranha que viste passar na rua.

talvez fosse so isso mesmo, mas nao pensei que fosse ser diferente

entre desculpas e percepitaçao

procuro um lugar no teu sotao

um lugar de principezinho

um piano a rodar-te na mao...

e voz foi baixando...

e acabou ali sereno num sono perfeito...

"Amo-te..." (sussurrei-lhe ao ouvido...)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

estradas e areias

cansada como no final de um ano lectivo anseio ferias.
aulas começaram ha um mes e tudo e estranho: as caras, as expressoes, os intrevalos ate mesmo os passos das pessoas.
parece que ninguem se conhecem e todos se aturam.
areias nas estradas de queimada juntam-se a minha cabeça. boleias, passeios, gerupiga e os franceses na sua van, com uma arca de tesouros de perdidos achados que encontraram ao longo da sua viagem em que a musica sustentava-os e aquecia a noite na heira.
"dans paris, ça bestroit, un place..."
a piscina de baiao e os bilhetes a rua.
pessoas a entrarem e a sairem da "nossa" casa. filmagens que nao pararam de ser vistas.
noites a fim a dançar e tocar, convivendo com os demais. os anos do tó em casa do quim com sabor a bossa nova e king.
a despedida do oscar e o encontro de varias pessoas.
deixo aqui o desejo saudoso e empolgante para mais um verao.
(ferias, preciso delas)