![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAYMnsCHoSelHQGQyDB0Z4GUSo6iLEGI6c_R9xbupE4s_0U3MUYy6YWttsvrZ6Nd0QV4PVPwrnTz_vsxhB-q93mFROBNizW7Jokq9lFzAp0JZOyvVcpAeKxU3FLmSZRZ8-GW-zETEiHbg/s320/BXK21139_maos-de-pianista800.jpg)
entre sons e palavras indefinidas
falei-lhe ao ouvido
foi fatal? nao sei, nunca me respondeu realmente
falei-lhe ao ouvido
foi fatal? nao sei, nunca me respondeu realmente
e pensei que nao,
pensei que nao se ouvia o papel de parede a rasgar
pensei que nao se viu a queda da bailarina
e portanto, com pregos nos pes andei...
andei por andar
as ruas eram escuras e sujas e nao te ouvi falar
tu nunca falas e eu... e eu mostrei-te o meu lado frio
por defesa?
por insegurança?
por medo?
caiu...
nao sei se percebeste mas ninguem me ajudou
alguem em que confia-se e por isso fugi
desculpa se nao fui aquela
fui quem tive de ser
e mais uma vez desculpa por nao te ouvir falar
foi muda a causa
para!
sente, ouve...
foi tudo uma ilusao
nao sou nada no teu tecto
nem a janela do teu quarto
sou so mais uma cara estranha que viste passar na rua.
talvez fosse so isso mesmo, mas nao pensei que fosse ser diferente
entre desculpas e percepitaçao
procuro um lugar no teu sotao
um lugar de principezinho
um piano a rodar-te na mao...
e voz foi baixando...
e acabou ali sereno num sono perfeito...
"Amo-te..." (sussurrei-lhe ao ouvido...)
Sem comentários:
Enviar um comentário